Duas meninas paquistanesas feridas por tiros de um esquadrão de ataque do Taleban que tentava matar sua colega, Malala Yousufzai, voltaram para a escola na quinta-feira (29/11) sob forte esquema de segurança.
Um homem armado atacou Malala, que era defensora da educação para meninas, apesar das ameaças do Taleban, em 9 de outubro, quando ela estava saindo da escola no vale de Swat, no Paquistão. Ela foi ferida na cabeça e duas de suas amigas da escola também ficaram feridas.
O tiroteio provocou indignação generalizada. Malala, que está se recuperando em um hospital britânico, atraiu admiração internacional por sua campanha.
Na quinta-feira, 29/11, a polícia acompanhou suas colegas adolescentes, Kainat Riaz e Shazia Ramazan, de volta para a escola.
"Estou muito animada para voltar aos meus estudos, mais uma vez na escola, mas com certeza vou sentir falta da Malala", disse Kainat, que foi baleada no braço, à Reuters.
As duas meninas terão escoltas de segurança por tempo indeterminado, segundo a polícia.
O ataque a Malala, 15 anos, ocorreu depois de anos de campanha que tinha colocado a menina contra um dos comandantes mais brutais do Taliban do Paquistão, conhecido como Maulana Fazlullah.
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