Os eleitores holandeses vão às urnas nesta quarta-feira (12/09) para votarem nas eleições gerais que deram forma a uma batalha campal entre o primeiro-ministro Mark Rutte e do líder do Partido Trabalhista, Diederik Samsom, e que poderão determinar a abordagem da nação para a crise da dívida europeia.
A disputa entre os dois candidatos se estreitou dramaticamente, com o Partido Liberal de centro-direita de Rutte agora com uma cadeira a mais no Parlamento do que o Partido Trabalhista, de acordo com duas pesquisas.
O Partido Socialista e o Partido da Liberdade holandês (PVV), vistos como mais radicais, perderam terreno na disputa para as eleições nas recentes semanas. Os socialistas devem ficar em terceiro lugar, após lideraram inicialmente a corrida, e o PVV deverá conquistar o quarto lugar.
A Holanda é um dos membros mais ricos da zona do euro e um contribuinte importante para os pacotes de resgate para a Grécia, Portugal e Espanha. Rutte tem sido um defensor da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, exigindo que os países do sul da Europa implementem cortes orçamentários rigorosos e reformas econômicas em troca de ajuda financeira.
Cerca de 12 milhões de eleitores são elegíveis para votação, mas muito continuam indecisos.As eleições foram convocadas após o colapso do governo em abril sobre as negociações de um pacote de medidas de austeridade necessário para cumprir as metas de déficit da União Europeia.
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